Conforme análise de Antonio Prado G. B. Neto, CEO da Pirecal e palestrante, baseada na última publicação da NOAA (National Oceanic & Atmospheric Administration), as chances de ocorrência do fenômeno La Niña para o período de outubro a dezembro diminuíram. Os dados, apresentados em sua coluna Café com Prado, mostram que a probabilidade, que já chegou a 80%, agora é de 57%. Esse cenário aponta para uma menor influência desse evento climático na safra 2024/2025.
Nos últimos 30 dias, foram registradas chuvas regulares em grande parte do Brasil. Embora o início das precipitações tenha ocorrido com atraso, Prado destaca que, após começarem, as chuvas se estabeleceram de forma consistente, contribuindo para o planejamento das próximas safras agrícolas. Esse comportamento climático beneficia principalmente as regiões agrícolas que dependem de umidade adequada para o desenvolvimento das culturas.
Prado enfatiza que é essencial continuar monitorando as condições climáticas para ajustar as previsões da safra 2024/2025. A calibração constante, com base nas informações atualizadas, é fundamental para mitigar riscos e otimizar as operações no campo.
Essa análise reforça a importância de observar os indicadores climáticos com atenção, especialmente em períodos críticos para a agricultura brasileira. A regularização das chuvas traz alívio ao setor, mas os sinais do enfraquecimento da La Niña continuarão sendo avaliados nos próximos meses.
“A cada mês a probabilidade de uma La Nina fica mais distante. As chances que ja chegaram a 80% hoje estão em 57% para ocorrer entre outubro a dezembro. O que estamos vendo nos últimos 30 dias, são chuvas regulares em grande parte do Brasil. Apesar das chuvas chegarem um pouco mais atrasada do que de costume, mas depois que chegou ficou”, escreveu.
Fonte: Agrolink
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