A queda no ritmo das exportações e mercado físico do milho fizeram com que a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) subisse nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os números da Conab vieram consonantes ao que já era esperado por todo o mercado, com o órgão reduzindo exportações totais para 36 milhões de toneladas, frente a desafios logísticos e aumento da demanda interna. No mercado internacional, por sua vez, o movimento foi contrário, onde de novo as baixas foram de expressivos 7,00 pontos na Bolsa de Chicago, fechando o contrato de dezembro/24 a US$ 4,01 o bushel”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,61, apresentando alta de R$ 1,23 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,87, alta de R$ 1,04 no dia, alta de R$ 0,58 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,96, alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,45 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com fraco relatório de exportação. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,71% ou $ -7,00 cents/bushel a $ 401,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -1,71% ou $ -7,25 cents/bushel a $ 417,75”, indica.
“As cotações foram pressionadas pelo fraco relatório de embarques para exportação, que registrou uma queda semanal de -54,61% e ficou abaixo da expectativa do mercado. A forte queda de -4,5% na cotação do petróleo foi outro fator de baixa, visto que o etanol é concorrente direto do produto nos EUA e é feito de milho. A pressão sazonal do plantio no Brasil e colheita nos EUA ainda pesa sobre a cotação, que voltou a ficar perto da casa dos US$ 4 redondos”, conclui.
Fonte: Agrolink
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