Os futuros da soja trabalham com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (29). Perto de 7h25 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 1,75 e 2,75 pontos, com o julho e o agosto valendo US$ 12,27 por bushel, o setembro tinha US$ 12,10 por bushel. Ainda na CBOT, leves altas no óleo e no farelo de soja.
O mercado se ajusta após as perdas da sessão anterior, bem como mantém certa cautela frente ao bom avanço do plantio nos Estados Unidos. Os números trazidos ontem, no final da tarde, pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), mostraram que os trabalhos de campo vieram acima do esperado e acima da média plurianual.
A área semeada com a oleaginosa chegou a 68%, contra 66% do esperado e frente aos 52% da semana anterior. A média dos últimos cinco anos é de 63% para este período.
Há ainda 39% dos campos que já emergiram, contra 26% da semana anterior e a média é de 36%.
“Para a soja, apesar de 10 pontos atrás do ano passado, a situação não preocupa, uma vez que a janela de plantio se estende do dia 5 a 20 de junho. E para a soja, o risco de redução de área também é muito baixo”, explica a Agrinvest Commodities.
Assim, as condições climáticas permanecem no centro das atenções dos traders para os negócios em Chicago, com atenção não só às chuvas, mas também às temperaturas. Os modelos mostram que as temperaturas deverão voltar a subir no começo de junho, o que deverá seguir favorecendo os trabalhos de campo no Corn Belt.
Fonte: Notícias Agrícolas
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