Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho continuou em ritmo de alta, enquanto os contratos valorizaram até +1,14% em novembro/24, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, eventos climáticos no meio oeste americano afetam cerca de 25% das lavouras de milho e soja, onde a Bolsa de Chicago fechou em alta de + 5,00 pontos para o contrato novembro/24, a US$ 4,13 o bushel”, comenta.
“No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo de um mercado que vem exportando menos: dados da Secex mostram que o volume embarcado até a semana passada foram de 3,22 milhões em agosto, ou seja, representando apenas 34,4% do mesmo período no ano anterior, quando se obteve um total de 9,36 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 63,08 apresentando alta de R$ 0,90 no dia, alta de R$ 2,20 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,71, alta de R$ 0,72 no dia, alta de R$ 3,10 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 69,11, alta de R$ 0,67 no dia e alta de R$ 2,82 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com fundos apostando em uma redução de safra no Brasil e Argentino. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,86 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 412,75. A cotação para março25, fechou em alta de 0,88 % ou $ 3,75 cents/bushel a $ 431,00”, informa.
“Assim como com a soja, os Fundos de Investimento já precificaram a volumosa safra de milho, que começou a ser colhida no sul dos EUA. As atenções agora estão voltadas para o começo de plantio no Brasil, com condições adversas. Assim como a semeadura na Argentina, que pode sofrer uma substancial redução de área, devido ao histórico da cigarrinha na safra passada”, conclui.
Fonte: Agrolink
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